sábado, 8 de agosto de 2015

Lado escuro do poeta



A grande ilusão de escrever sobre os versos tortos e distorcidos que ecoam na minha mente, é onde eu encontro um pouco da loucura do mundo, retratando-a numa folha de papel. Dentro desse meu mundo caótico o transformo a loucura em algo bonito e perfeito, onde vejo o pior e o melhor desse lugar devastado e distorcido num devaneio mental que me assola. Nem nas minhas maiores dores, desilusões e alegrias, deixo elas tomarem completamente no ato da escriba, é como viver num lugar vazio sem nada e ninguém, onde posso por a desordem para fora para que a ordem permeia quando a epístola chega ao fim. O fim chega mas muda a sensação como se o que tava escuro ficasse claro e evidente, como terminar uma pintura de um quadro ou terminar de compor uma canção. Esse é meu lado escuro do poeta, onde nem sempre tenho inicio definido mas vai terminar como imaginado, a unica certeza que quando chega ao fim da uma sensação de calmaria, terminado algo que fiz nesse meu universo vasto onde as ideias nunca terminam.

domingo, 19 de julho de 2015

Reencontrando os Trilhos


Quebrar as regras, quando os sussurros da mente ecoam alto.
Quebrar o egoísmo, quando você sabe que isto revigora.
Quebrar o silêncio, quando seu medo tomar conta de si.
Quebrar obrigações, quando sua vida implora pelo seu equilíbrio.
Quebrar os sentidos, quando nenhum deles fizer sentido.
Quebrar tudo ou nada, quebrar o que possa não ter valor.
Quebrar para você dar um passo para trás.
Para que na frente, retorne aos trilhos o andarilho cheio de brilho.




segunda-feira, 13 de julho de 2015

Senhorita Ylönen





Lembro o dia que nos conhecemos, lembro das madrugadas em que conversávamos e você resmungava e falava do povo do "facehell". Lembro que você odiava quando escrevia uma frase no chat e dava enter em cada uma delas, ao invés de escrever tudo de uma vez. Lembro que você gostava da Elvira e coloquei o apelido de "Queen of Darkness" e você vivia rindo disso. Lembro das séries que você me indicou (True Blood e Vikings) foram as únicas que conseguir ver sem parar. Lembro que você amava o Rio de Janeiro assim como eu, tinha o verdadeiro orgulho carioca e que um dia retornaria a sua cidade. Lembro que você era flamenguista e morava no bairro Campo Grande. Lembro das risadas que dava com você e também da sua amizade que foi muito especial para mim.
Você disse para mim que amava ser esquisita, mas tinha algo muito especial em você que é difícil ver hoje em dia que é a sua lealdade e tenho orgulho de ter sido seu amigo. Espero que esteja bem num lugar onde possa descansar depois de muito sofrimento, onde você não precise sentir dor e nem tristeza. Pode deixar que vou guardar um pouco de você em mim, sempre irei lembrar de você e o quão sua amizade foi muito importante. Descanse em paz senhorita Ylönen.
"A vida e a morte se apaixonaram. Desde então a vida envia incontáveis presentes para a morte... E ela os guarda para sempre."

sábado, 4 de julho de 2015

Círculos do Ar




O laço é essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Respiramos o mesmo ar, mas os ventos da liberdade que nos cercam são os mesmos que nos prendem através da nossa mente.
Liberdade é muito mais do que abrir a porta de sua casa, sair e fazer o que quiser. Liberdade é se soltar de tudo que tememos.
Guardamos um medo de arriscar, tanto no amor, nos negócios, na escolha da faculdade e etc. Tememos porque achamos que não vai dar certo e provavelmente desistimos no meio do percurso ou até mesmo antes de tentar.
Desistimos porque? É mais fácil, é o mais obvio e também o mais prático. Uns buscam a vida inteira pela liberdade, outros descobrem cedo o seu real valor.
Ser humano por natureza quer romper essas correntes e ir em busca da sua liberdade. Muitos conseguem mais rápidos que os outros, muitos passam por muitas coisas para conseguir a tão sonhada liberdade.


Então o que seria a liberdade?



É isso que eu quero saber de vocês. Para vocês o que seria liberdade? O que vocês querem fazer, mas sentem medo de ir em frente e tentar?


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Circulos da Terra

No momento que coem que considerava dentro de um conto de fadas, e de um conto de fadas dos bons, sabe como é a sensação de ter o mundo ruído aos pés quando ele se interrompe bruscamente, quando a sensação de vida desaparece, quando o estímulo se esvai e a alegria desiste de acompanha-la, quando a realidade parece inconcebível com o antigo sonho contado.
Imagino que a vontade seja a de enforcar o narrador do conto.
Isso com qualquer pessoa não foi diferente, mas isso significa o fim?
Só um momento ruim mas não é o fim de tudo.
Ninguém pode ser considerado infeliz, porque a dor não é a falta mais a presença constante daquilo que fica fixado no pensamento.
Não se pode iludir a ausência da pessoa pensada? Talvez.
Nem pode controlar as escolhas dos pensamentos? Talvez não. Mas pode decidir não se entregar aos sentimentos destrutivos que eles provocam. Não se pode fugir de si mesmo, deva levar para sair, e mostrar a si que a vida continua. E por que as pessoas que o sentem não poderiam ter a característica?
O ser humano é dúbio por natureza. Todos possuímos algo que escondemos. Todos gostaríamos de ser outra pessoa de vez em quando. Todos guardamos o melhor e o pior do mundo dentro de nós. E passamos a vida tentando descobrir o que é real e o que não é dentro de nós. O que precisamos ensinar ao mundo. E o que o mundo precisa aprender sobre nós por si próprio.
E se o mundo não quiser aprender sobre nós?. Então morreremos esquecidos. Ou teremos de ter a sabedoria de saber a hora certa de mostrar a ele.

By: Raphael Draccon - Dragões de Éter

domingo, 2 de junho de 2013

Silêncio


O silêncio que intriga, o silêncio que apavora.
O silêncio permeia, o silêncio que devora

Permanece imutável como uma rocha.

Inabalável como o tempo.
Sem palavras, sem sons.
Só apenas o silêncio.

O silêncio que fala, o silêncio que silencia .

O silêncio que confunde, o silêncio que sevícia.

Enquanto está à merce de uma mentira.

Observo bem quieto e acompanho tudo atrás das sombras.
Lá permaneço. Escutando mil vozes e mil verdades.
Algo previsível, mas sempre ignorado...

O silêncio que cansa, o silêncio que amansa.  

O silêncio que chama, o silêncio que ansa.

Superestimei palavras e atitudes.  

sorrisos e olhares.
Inicialmente são calorosos e verdadeiros.
Atualmente são ludibriosos e corrompidos...

O silêncio afoga, o silencio esnoba.

O silêncio demora, o silêncio espora. 

Ó amargo silêncio, espero que vá embora algum dia.

O que me silencia no presente, evapora e fique no passado.
Deixando para trás o que me perturbas.
Mas enquanto não chega esse dia... Apenas fico em silêncio.



quarta-feira, 6 de março de 2013

A morte




Se a vida tem que ser vivida!
A morte tem que ser lamentada?
Mas se a vida é lamentada!
A morte tem que ser vivida?
Se a contempla-la e ama-la a morte e bem vinda?
A vida só é apenas um estagio para o preparo da morte?
Ou a morte é apenas um estagio para o preparo uma outra vida?
É o começo do fim ou fim indo ao começo?
A vida é para todos, mas nem todos vivem a vida...
Nem todos valorizam a vida de outros e a morte e dada como solução...
Se nós nem sabemos o significado ou o sentido da vida...
Temos o poder de dar solução a morte de outrem?
O que vale é viver para no final morrer...
Mas quem vive merece morrer?
E quem morreu merece a vida?
Não sabemos... Nem os mais estudiosos com graduações sabem o porque...
Nós só temos que viver para ver no que dá e morrer para ver o que acontece!
Por que os dois lados não temos menção!
Para os que morreram sempre viverão de alguma forma...
Deixaram algo... Desde um simples gesto ou uma palavra, até músicas, poemas, invenções, etc...
Mas e para os que vivem?
Vocês estão mortos?