segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Circulos da Terra

No momento que coem que considerava dentro de um conto de fadas, e de um conto de fadas dos bons, sabe como é a sensação de ter o mundo ruído aos pés quando ele se interrompe bruscamente, quando a sensação de vida desaparece, quando o estímulo se esvai e a alegria desiste de acompanha-la, quando a realidade parece inconcebível com o antigo sonho contado.
Imagino que a vontade seja a de enforcar o narrador do conto.
Isso com qualquer pessoa não foi diferente, mas isso significa o fim?
Só um momento ruim mas não é o fim de tudo.
Ninguém pode ser considerado infeliz, porque a dor não é a falta mais a presença constante daquilo que fica fixado no pensamento.
Não se pode iludir a ausência da pessoa pensada? Talvez.
Nem pode controlar as escolhas dos pensamentos? Talvez não. Mas pode decidir não se entregar aos sentimentos destrutivos que eles provocam. Não se pode fugir de si mesmo, deva levar para sair, e mostrar a si que a vida continua. E por que as pessoas que o sentem não poderiam ter a característica?
O ser humano é dúbio por natureza. Todos possuímos algo que escondemos. Todos gostaríamos de ser outra pessoa de vez em quando. Todos guardamos o melhor e o pior do mundo dentro de nós. E passamos a vida tentando descobrir o que é real e o que não é dentro de nós. O que precisamos ensinar ao mundo. E o que o mundo precisa aprender sobre nós por si próprio.
E se o mundo não quiser aprender sobre nós?. Então morreremos esquecidos. Ou teremos de ter a sabedoria de saber a hora certa de mostrar a ele.

By: Raphael Draccon - Dragões de Éter

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